Ontem... dei por mim a divagar na 'aula', numa fase da lua muito pensativa, introspectiva, a passar em revista os momentos mais recentes da minha vida, a tentar encontrar explicações e justificações para os mesmos, enfim... a formação decorria e eu não estava lá! Eis que a formadora propõe um exercício: analisar um texto e tirar conclusões... e este caiu que nem uma "luva" no meu estado de espíríto. Por toda esta coincidência, e por ser realmente muito bom, vou partilhar:
As pessoas andam atarefadas, são eternas transeuntes, passam por muita gente, mas vivem em solidão. A verdade é que por muito que se corra se está também sempre dentro da mesma pele e a forma de agir está condicionada pelo que se passa dentro dela. É preciso que nos enfrentemos a nós próprios, numa espécie de luta corpo a corpo, descobrirmo-nos, confrontarmo-nos com o nosso próprio mundo. Despreendermo-nos dos muitos sacos que pedras que transportamos às costas. Reparar que a única coisa que se tem é um passado pela frente. O futuro é uma incógnita. É preciso não carregar culpas, nem nostalgias. Todas as manhãs se renova o dia e o amanhã é uma folha em branco! Prendermo-nos eternamente à saudade de um único momento grandioso da nossa vida é negarmo-nos a aprender, é negarmo-nos a tomar decisões para nós próprios. A vida é percorrer labirintos, encontrar saídas e tudo está na nossa mente. Imaginar, sonhar faz milagres! Traçar objectivos...concretizá-los com entusiasmo, investir em nós mesmos, apreciar o que temos, dar valor ao que perdemos e nos faz falta, mas acima de tudo romper com o saudosismo, é aprender! E quer se queira quer não... nós continuamos a ser "a medida de todas as coisas"

2 comentários:
E sendo nós "a medida de todas as coisas" lembra-te das palavras de Pessoa:
"... eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura..."
Walk Tall, Babe!
Somos o que fazemos;)
gostei! beijocas
Lua
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